25 de Setembro
Tenho pensado na palavra "confidente". O amigo confidente é aquele que vemos como confiável, que normalmente sabe um ou alguns segredos nossos. Mas, se olharmos bem para a palavra, podemos tirar daqui mais alguma coisa. Confidente. Com-fide-ente. Um ente (familiar ou amigo), com fide (de onde vem fé e fidelidade). O confidente é um amigo especial, pois partilha de uma fé, na amizade que tem, por exemplo, e é fiel ao amigo, que reciprocamente também o é. Mas, só "fé na amizade" apesar de bom, parece poucochinho. Há que partilhar uma Fé maior, no que mais importa na vida, enfim, em Deus. Uma amizade assim, confidente, é uma amizade a três, com Deus e em Deus, por isso entusiasmada (entusiasmo = en Theos = em Deus). Deus, por exemplo, é o nosso maior confidente. Vamos ser confidentes de Deus?
AVC
2 Comments:
António, este post é definitivamente... teu! (chamemos-lhe uma conclusão etimológicamente óbvia :p)
Será possível não ser confidente de Deus? Eu acho que não. Acho é que é possível enganarmo-nos a um ponto em que pensamos não o ser! Mas acredito que até os mais "desatentos" se sentem acompanhados :)
Gostei mesmo deste teu post :)
Obrigado, grande Mike!
É mesmo bom ir lendo as tuas visitas... e já agora, obrigado pelo blog que tens! Inspirador e sentido, é o que me ocorre para te dizer o bom que é lê-lo. Um abraço,
AVC
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